terça-feira, 22 de janeiro de 2013





CAPÍTULO XXXVII - ANJOS & EXTRATERRESTRES 

(Parte 1)



- Deve ficar muito claro, Tomé, que Anjos e Extraterrestres, com raras exceções, são semelhantes. Pois vigiam e cuidam do bem estar dos seres humanos. - explicava Sued.

Os Anjos são os espíritos num grau de evolução imediatamente superior ao do homem e imediatamente inferior ao dos arcanjos. São descritos como seres auto-luminosos, donos de vários poderes, sendo que alguns são dotados de corpos densos e capazes de comer e beber. Existem inumeráveis classes de anjos, com variadas funções, aspectos e atributos, desde diminutas criaturas microscópicas até colossos de dimensões planetárias, responsáveis pela manutenção de uma infinidade de processos naturais. 

Assim os Anjos são espíritos elevados de benignidade superior que são protetores dos necessitados e mensageiros do amor. Seriam, portanto, aqueles que trazem mensagens do mundo incorpóreo. Por este motivo são chamados de anjos, palavra que, por si só, significa mensageiro, e aparecem inúmeras vezes nos textos sagrados de religiões judaico-cristãs, indicando a comunicabilidade entre vivos e mortos. Ainda segundo o espiritismo, os anjos, em sua concepção mais comumente conhecida e aceita - criaturas perfeitas, a serviço direto de Deus - seriam os espíritos que já alcançaram a perfeição passível de ser alcançada pelas criaturas. Estes, ao fazê-lo, passariam a dedicar a sua existência a fazer cumprir a vontade de Deus na Criação, por serem capazes de compreendê-la completamente. Que haja seres dotados de todas as qualidades atribuídas aos anjos, não restam dúvidas. A revelação espírita neste ponto confirma a crença de todos os povos, fazendo-nos conhecer ao mesmo tempo a origem e natureza de tais seres.

Tomé em transe ouvia seu subconsciente.

- Analise bem Tomé, tanto Anjos como Extraterrestres, não são seres, os quais vocês cruzam todos os dias nas ruas, porem eles estão lá. Salvo pouquíssimos seres humanos, praticamente são imaginários à sua cultura. - Sued replicava.

As almas ou espíritos são criados simples e ignorantes, isto é, sem conhecimentos nem consciência do bem e do mal, porém, aptos para adquirir o que lhes falta. O trabalho é o meio de aquisição, e o fim - que é a perfeição - é para todos o mesmo. Conseguem-no mais ou menos prontamente em virtude do livre-arbítrio e na razão direta dos seus esforços; todos têm os mesmos degraus a franquear, o mesmo trabalho a concluir. Sued não aquinhoa melhor a uns do que a outros, porquanto é justo, e, visto serem todos seus filhos, não tem predileções. Ele lhes diz: Eis a lei que deve constituir a vossa norma de conduta; ela só pode levar-vos ao fim; tudo que lhe for conforme é o bem; tudo que lhe for contrário é o mal. 

Tendes inteira liberdade de observar ou infringir esta lei, e assim sereis os árbitros da vossa própria sorte. Conseguintemente, Sued não criou o mal; todas as suas leis são para o bem, e foi o homem que criou esse mal, divorciando-se dessas leis; se ele as observasse escrupulosamente, jamais se desviaria do bom caminho. Entretanto, a alma, qual criança, é inexperiente nas primeiras fases da existência, e daí o ser falível. 

Não lhe dá Sued essa experiência, mas dá-lhe meios de adquiri-la. Assim, um passo em falso na senda do mal é um atraso para a alma, que, sofrendo-lhe as conseqüências, aprende à sua custa o que importa evitar. Deste modo, pouco a pouco, se desenvolve, aperfeiçoa e adianta na hierarquia espiritual até ao estado de puro espírito ou anjo. Os anjos são, pois, as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta, fruindo em sua plenitude a prometida felicidade. Antes, porém, de atingir o grau supremo, gozam de felicidade relativa ao seu adiantamento, felicidade que consiste, não na ociosidade, mas nas funções que a Sued apraz confiar-lhes, e por cujo desempenho se sentem ditosas, tendo ainda nele um meio de progresso.

A Humanidade não se limita à Terra; habita inúmeros mundos que no espaço circulam; já habitou os desaparecidos, e habitará os que se formarem. Tendo-a criado de toda a eternidade, Sued jamais cessa de criá-la. Muito antes que a Terra existisse e por mais remota que a suponhamos, outros mundos havia, nos quais espíritos encarnados percorreram as mesmas fases que ora percorrem os de mais recente formação, atingindo seu fim antes mesmo que houvéramos saído das mãos do Criador. De toda a eternidade tem havido, pois, puros espíritos ou anjos; mas, como a sua existência humana se passou num infinito passado, eis que os supomos como se tivessem sido sempre anjos de todos os tempos.

Realiza-se assim a grande lei de unidade da Criação; Sued nunca esteve inativo e sempre teve puros espíritos, experimentados e esclarecidos, para transmissão de suas ordens e direção do Universo, desde o governo dos mundos até os mais ínfimos detalhes. Tampouco teve Sued necessidade de criar seres privilegiados, isentos de obrigações; todos, antigos e novos, adquiriram suas posições na luta e por mérito próprio; todos, enfim, são filhos de suas obras.

- Por tanto, por mais que vocês não vejam, acreditem. Vocês são monitorados permanentemente! E estão livres para dar o nome que quiserem aos meus mensageiros, seja Anjo ou seja Extraterrestre, sempre estarão lhes observando. - declarou Sued.

Continua...

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