sexta-feira, 18 de janeiro de 2013




CAPÍTULO XXX - OS PORTAIS DO PLANETA TERRA 

(Parte 3)


A Pirâmide de Kukulcán, foi construído no século XII d. C., pelos maias Itzáes na antiga cidade de Chichén Itzá, no território pertencente ao estado mexicano do Iucatã. 

Seu desenho tem uma forma geométrica piramidal, conta com nove níveis ou patamares, quatro fachadas principais cada uma com uma escadaria central, e um patamar superior terminado por um templo. 

Nesta construção rendeu culto ao deus maia Kukulcán, "Serpente Emplumada" na língua maia. Conta também com motivos que simbolizam os números mais importantes utilizados no calendário Haab, calendário solar agrícola, o calendário Tzolkin, calendário sagrado e a roda calendárica. Cada uma das suas faces alinha-se com um dos pontos cardeais, e os cinquenta e dois painéis esculpidos na suas paredes referem-se  aos cinquenta e dois anos do ciclo de destruição e reconstrução do mundo, segundo a tradição maia.

O alinhamento da construção da pirâmide permite observar diversos fenômenos de luz e sombra, os quais ocorrem cada ano no seu próprio corpo durante os equinócios e solstícios. Assim, as grandes esculturas de serpentes emplumadas, que guarnecem a escadaria Norte, devido à forma como as suas sombras se projetam, parecem mover-se durante os equinócios da primavera e do outono.

- Esse foi um dos povos mais evoluídos do planeta Terra, não por sua capacidade, mais sim pelos constantes contatos com vidas extraterrestres. Avida proliferou ali até a partida desses "amigos desconhecidos do outro mundo", por assim dizer. - explicava Sued.

O Templo de Kukulcán, demonstra os profundos conhecimentos de matemáticas, geometria, acústica e astronomia que os maias possuíam. Ao ser uma sociedade inicialmente agrícola, os maias observaram detalhadamente o comportamento das estações, as variações das trajetórias do Sol e as estrelas, e combinando os seus conhecimentos, tê-los-iam registrado na construção do templo dedicado ao seu deus Kukulcán.

Assim como as culturas mesoamericanas, a civilização maia utilizou um calendário agrícola solar ao que chamavam Haab, que conta com dezoito meses ou uinais, cada uinal tem vinte dias ou kines. Desta forma o calendário compreende trezentos e sessenta dias regulares ou kines, mais cinco dias adicionais, considerados como nefastos, chamados uayeb.

O templo de Kukulcán conta com quatro escadarias, cada uma delas tem noventa e um degraus, desta forma somam trezentos e sessenta e quatro, que somadas ao patamar do topo, comum às quatro escadas, dá um total trezentos e sessenta e cinco unidades, que representam os dias do Haab.

O segundo calendário utilizado pelos maias, chamado Tzolkin ou calendário sagrado, consta de treze meses e cada mês tem vinte dias, de tal forma que este conta com duzentos e sessenta dias. Os ciclos do Tzolkin e o Haab foram fusionados numa roda calendárica de tal sorte que a combinações de ambos repetem-se cada dezoito mil novecentos e sessenta dias, equivalentes a cinquenta e dois anos, o que quer dizer que cada cinquenta e dois ciclos do calendário Haab começa a repetir-se a combinação de ambos os calendários.

Assim, e de acordo com calendários utilizados pelos maias, pode-se deduzir que a pirâmide não somente está dedicada ao deus Kukulcán, mas também observa a conta do tempo dando particular relevância aos seus ciclos.

- Então Sued, Kukulcán era um extraterrestre o qual ensinou todo seu conhecimento, nas mais diversas áreas, para o povo Maia? - perguntou Tomé, em tom curioso.

- Tomé, na história do planeta Terra, isso é um fato recorrente. Há diversas intervenções extraterrestres, pois a capacidade evolutiva de vocês é bem limitada. Com o pouco que lhes dei, vocês estão se auto destruindo, imagina se eu tivesse deixado a capacidade intelectual do seu cérebro chegar à vinte por cento? Agora vocês seriam restos e cinzas, de uma grande fogueira. E o que é pior, levariam junto todas as outras espécies de animais, as quais coloquei em seu planeta. Já chega, isso tem que mudar, a humanidade precisa respeitar a si, ao próximo e a as leis universais, por mim estabelecidas! - desabafou Sued.

Continua...

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